domingo, 27 de fevereiro de 2011

Delírios.


Pessoas me ignoram completamente, mas não me incomodo.
O silêncio é muito reconfortante. Talvez possa estar tentando me iludir.
Me sinto completamente idiota por não saber onde ir!

Esperar. Atualmente esse verbo é o mais usado no meu vocabulário.
Ou, pelo menos, é o mais presente na minha mente.
Chego ao ponto de falar com as teclas para enganar a solidão. Situação crítica.

Quem adora o movimento extra sísmico das ostras?

E eu aqui enganando a todos fingindo que tenho algo a fazer.
Cá estou novamente nos meus momentos de exclusão.
As mudanças, apesar de tudo, ainda são positivas. Para ver o nível que estava.

Amigos que devem estar em lugares bem mais badalados do que eu.
Às vezes quero que todos fiquem olhando para mim. Não estou num momento desses.

Até quando descarto possibilidade de espera tenho que esperar. Que vida é essa?
Odeio só poder usar 80 caracteres. E se eu tiver uma 'nota' grande? Coisa boba!

Há coisa pior que querer ser a última a sair para poder esconder uma...

Quem adora perder ônibus por causa de segundos?

É impressionante o quanto temos que esperar!

As coisas acontecem, as pessoas vão, situações mudam... E a espera continua.

Calor insuportável!



Consequência de ter um celular com o aplicativo 'nota'!

3 comentários:

  1. Num primeiro momento, achei que você estava divagando. Procurando algo em meio a palavras dispersas.
    Mas depois, eu comecei a tentar juntar todas as suas letras numa coerência que deve ser só sua, que ninguém mais deveria desejar arranjar a estrutura dos seus pensamentos.
    E olhando assim, respeitando a sua didática inicial, fica muito mais fácil olhar a ideia que existe nisso tudo.

    Desabafos são quase sempre inspiradores. Esse também é.

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  2. Esse texto representa exatamente aquele turbilhão de pensamentos que temos em momentos de inseguranças, angústias, fuga...

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Brindará também o surreal?