sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Máscaras.



Não chorei.
Não gritei.
Não hesitei.
Escutei o que não quis escutar.
Senti minha esperança desmoronar.
Vi o sentimento da infelicidade tomar assento em mim.
Não demonstrei.
Não me importei.
Cansei.
Mas não cedi.
Fui completa.
Fui perfeita.
Fui forte.
Impus meu respeito.
E tive que aprender a conviver com a eterna solidão.

6 comentários:

  1. Me senti completa e perfeitamente descrita nessas poucas palavras.
    Mas acho que essa nossa solidão não é eterna ou pelo menos teremos alguns intervalos, vai saber.
    Sou adepta do silência. Aprendi a me respeitar acima de tudo.

    Lindo mesmo!

    =*

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  2. - carakas... Muitooooo Boa suas definições...
    as vezes o melhor caminho é a solidão...

    Rafah!

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  3. ariela, que lindos textos vc tem!
    nesse aqui, eu me vi e amei
    são máscaras que a gente experimenta o tempo todo.
    e que, todo o tempo, a gente se vê sendo experimentado por mascaras alheias.

    à propósito, tem coisa nova no ébrio.
    www.e-brio.blogspot.com

    beijos :)

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  4. ''Fui completa.
    Fui perfeita.
    Fui forte.
    Impus meu respeito.
    E tive que aprender a conviver com a eterna solidão.''

    Que lindo Ariela.
    Indiferente, porém correta.
    Quem dera eu conseguir não manifestar cada uma das características acima, aí sim seria perfeita e ia impor respeito.Mas não consigo, sou sentimentalista demais.

    bj grande!
    adorei.

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  5. ah linda Ariela, que já nos encanta tanto com as prosa-poética agora nos tras pura poesia ^^

    lindo

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  6. Nossa, Belissímo o texto !
    Parabéns pelo Blog, :*

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Brindará também o surreal?